As instituições públicas usam majoritariamente plataformas proprietárias, como Twitter, Facebook, Instagram e Youtube. As empresas donas destas plataformas controlam quem as pode manejar e como isso pode ser feito. Ao promover estes serviços, as instituições públicas acabam também por publicizar e incentivar a permanência das pessoas somente nas redes proprietárias comerciais. Neste sentido, a utilização de redes federadas abertas para a comunicação oficial dos governos estimulará tanto a população quanto às instituições para que se familiarizem com essas tecnologias, fomentando um novo sistema de comunicação social digital de caráter público e diverso.
Queremos convencer as instituições públicas a repensarem o uso das redes sociais. Isto é possível com a transição gradual para soluções federadas de Software Livre.
A soberania digital procura a utilização independente e autodeterminada de tecnologias digitais por parte do estado, organizações e indivíduos. Soluções de Software Livre descentralizadas oferecem às pessoas o direito de estudar, distribuir e melhorar essas redes. Este é um ponto fundamental para a democracia numa sociedade cada vez mais digital. Conheça e divulgue o Rede Pela Soberania Digital.
As pessoas não devem ser forçadas a ceder os seus dados a megacorporações só para poderem se comunicar com instituições públicas. O governo deve apoiar as pessoas a protegerem os seus dados. Conheça e divulgue a Cryptorave.
O dinheiro público deve ser usado para o benefício da população e para cumprir as obrigações legais das instituições públicas. Conheça e divulgue o Movimento Dinheiro Público Software Público.
É difícil conciliar a utilização de redes sociais das grandes empresas de tecnologia com as leis de proteção de dados. As instituições públicas têm o dever de garantir a comunicação segura e legal das pessoas. Conheça e divulgue a Coalizão Direitos na Rede.
Copie o texto abaixo e envie para os secretários de comunicação e para os gestores de sua cidade, Estado e do Brasil: